Uma nova ala de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Hospital Municipal “Dr. Léo Orsi Bernardes”, em Itapetininga foi apresentada nesta quarta-feira (15). Foram criados cinco novos leitos exclusivos para atendimentos de pacientes graves com Covid-19.
Na ocasião, também foram entregues pela gestão municipal um respirador artificial e monitor multiparâmetro, que mede os sinais de pacientes, como pressão arterial e batimentos cardíacos, no valor total de R$ 90 mil. “Hoje, a gente vem aqui mostrar uma ala que foi reservada para a instalação da UTI voltada para os casos Covid-19. Atualmente, o Hospital Municipal tem 10 leitos de UTI e estamos solicitando o credenciamento de mais 10 leitos”, relatou a chefe do Executivo.
A administradora do Hospital, Artemizia Bertolazzi, afirmou que está em processo de montagem de todos os equipamentos. Conforme a administradora, é colocada toda a infraestrutura. “É instalada uma nova geração de ar-comprimido especificamente para esta área, conseguimos quatro respiradores, chegaram mais dois monitores. Estamos em fase final de ajustes”, destacou Artemiza.
Também preocupada com a futura manutenção do custo da ampliação de atendimento intensivo, a prefeitura já solicitou que os governos federal e estadual para que ajudem a bancar o custeio desta nova ala. É a terceira medida, na área médica hospitalar, definida pela gestão municipal. A primeira foi a abertura da Policlínica. Depois, a instalação do Hospital de Campanha, em frente ao hospital, com interligações. E agora, a abertura de uma nova ala de UTI.
Cobertura para o anexo
No anexo erguido à rua Padre Albuquerque, os pacientes e médicos terão interligações de acesso ao Hospital Municipal para utilizar a estrutura de internação, ala de nutrição, laboratório, medicamentos, equipamentos para exames, principalmente tomografia, além de lavanderia e esterilização. O tempo médio entre o novo hospital de campanha e a UTI foi de pouco mais de 1 minuto.
“O tempo faz toda a diferença. Os pacientes que necessitam de internação em ala intensiva são pacientes críticos”, frisou o médico Márcio Gimenez, Diretor Técnico do Hospital Municipal. O diretor também explicou que existe um protocolo de transporte de enfermos que exige estabilidade para não prejudicar o estado de saúde. “Se não houver este equilíbrio inviabiliza a vinda de um doente para o hospital. Se uma pessoa estiver em outra estrutura, que não conseguisse estabilizar para condução, inviabiliza sua vinda para hospital. Por estar aqui, o deslocamento é interno”, disse o diretor.
ITAPETININGA