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CHUVAS
O inicio do ano é conhecido como um período que vem acompanhado de um clima dificultoso de fortes temporais. Infelizmente, este ano não foi diferente. Em cinco dias, cerca de 250 milímetros de chuva caíram em nossa cidade. O clima chuvoso, que se deu de maneira quase que ininterrupta desde sexta-feira (8), causou o rompimento de dois açudes particulares localizados no distrito do Morro do Alto. A água atingiu uma parte do ribeirão do chá que transbordou, causando danos às vias que servem de acesso aos bairros do Taboãzinho e Jardim Fogaça. O mesmo rio também subiu de nível em outra área que resultou no alagamento da Vila Máximo e suas proximidades. Já o distrito do Rechã sofreu com a alta do rio Capivari e com as inundações.
A equipe da Defesa Civil está mobilizada desde o início dos acontecimentos, estando presente em todas as áreas afetadas, orientando e auxiliando a população através da notificação e retirada de pessoas que possuem residência em áreas de risco, já afetadas pela chuva ou não. Ao todo, mais de 70 pessoas necessitaram de abrigo em escolas do nosso município, todas localizadas na zona rural. Aos que buscaram refúgio em casas de parentes/amigos, a Defesa Civil orienta que o retorno às residências não seja realizado até que a situação se normalize. Também mobilizadas, as equipes da Secretaria de Obras e Serviços já enviaram frotas de maquinários para remoção de detritos das áreas alagadas além de estarem em constante trabalho visando manutenção das vias danificadas. Em relação às áreas que estão fora da jurisdição da Prefeitura Municipal, os órgãos responsáveis já foram notificados a tomar as devidas providências. Contudo, a Secretaria de Trânsito e Cidadania preliminarmente sinalizou todos os locais atingidos e, na existência da necessidade, os interditou de maneira total ou parcial.
Outros órgãos também entraram em ação para auxiliar nossa cidade. Através de uma parceria entre a Prefeitura Municipal e a Polícia Militar de São Paulo, representada pelo Major Galende, foi realizado um sobrevoo de helicóptero nas áreas afetadas, com o intuito de obter uma maior dimensão dos estragos. Durante o voo, também foram analisadas outras represas que, embora haja pouco risco de acontecer, também podem vir a se romper com a chuva. O Departamento de Água e Energia também se prontificou em fornecer um equipamento conhecido como Draga, um tipo especial de embarcação, que é utilizado para desassorear e limpar o fundo de qualquer curso de água. A mesma máquina também deverá será utilizada nas atuais obras da Marginal dos Cavalos. A Defesa Civil de São Paulo, o Departamento de Estradas e Rodagem e o Instituto de Geologia também estiveram presentes com seus respectivos especialistas que analisaram e tomaram as devidas providências nas áreas em que houve necessidade.
Embora a chuva tenha nos dado uma aparente trégua, o trabalho de prevenção de riscos continua. Segundo Catarina Nanini, Comandante da Guarda Municipal, a Defesa Civil está trabalhando 24h por dia em ajuda aos afetados e continuará sua presença no apoio ao monitoramento de áreas que ainda configuram risco. O Fundo Social de Solidariedade também está em forte campanha de amparo aos afetados pelas enchentes. Estão sendo aceitas doações de diversos materiais. Neste momento, alimentos não perecíveis e artigos de higiene pessoal são itens de maior necessidade.
Em nome da Prefeitura de Itapetininga, gostaríamos de agradecer às autoridades públicas e particulares, além dos civis que se mobilizaram em ajuda e socorro de todas as vítimas das enxurradas. Nosso enorme obrigado pela solidariedade exibida pelo nosso povo neste momento de dificuldade.