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Atividade recreativa, comum para adultos e crianças, soltar pipa é uma brincadeira saudável e divertida, mas que perde complemente a graça quando representam um perigo às aves. O nível da ameaça se agrava com o uso de linhas cortantes, conhecidas como “chilenas”, ou com cerol, mistura de pó de vidro com cola, além de ser considerado crime e proibido por lei.
O período de férias escolares acende um sinal de alerta, principalmente nas férias de julho, devido a ventos intensos que favorecem a prática, causando ferimentos, mutilações e até a morte de muitas aves.
Diferente do que muitas pessoas pensam, os ferimentos não ocorrem somente durante a prática de empinar a pipa, mas também, com pedaços de linhas que ficam enroscados em árvores, casa, prédios e outras edificações.
Os acidentes podem acontecer em duas situações: durante o voo ou pouso, próximo aos locais onde as linhas ficam enroscadas, ou quando elas são utilizadas como substrato nos ninhos. Como é um material que não sofre degradação com o tempo, as linhas representam risco permanente para qualquer espécie, entre elas, as aves de rapina e outras adaptadas as cidades.
Com a crescente adaptação das espécies ao ambiente urbano, o uso das linhas como substrato nos ninhos passou a ser também uma realidade e um desafio.
Fonte: Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo