O empreendedorismo está forte em Itapetininga. Foram abertas 425 empresas em cinco meses em Itapetininga. É o que aponta os dados do Cadastro de Abertura de Empresas da Prefeitura de Itapetininga. A confirmação de novos investimentos empresariais ocorre mesmo diante de um quadro econômico nacional marcado por incertezas, já que o Produto Interno Bruto (PIB) – que é soma de todas as riquezas produzidas – recuou 0,68% no primeiro trimestre de 2019 se comparado com o quarto trimestre do ano passado.

“Nós estamos apresentando uma resposta positiva ao país, com o apoio irrestrito ao empreendedorismo. A abertura de empresas faz o investimento se concretizar, o que leva os novos empresários a realizar compras de máquinas, equipamentos, eletroeletrônicos, materiais e produtos. Isso faz o comércio girar e mais contratações são registradas tanto nas firmas abertas como aquelas que já atuam no mercado”, afirmou a chefe do Executivo.

 Das empresas abertas, 68,2% são Microempreendedor Individual (MEI). De acordo com o Cadastro Municipal, são 290 novas MEIs em Itapetininga. Neste modelo, o empresário atua por conta própria e regulariza a sua situação como pequeno empresário. Seu faturamento anual deve ser no máximo de R$ 81 mil. Não ter mais que um funcionário contratado. O pagamento mensal dos impostos tem o valor fixo de R$ 55,90. Dispensa a presença de um contador.

Já o modelo tributário do Microempreendedor (ME), conhecido como o Simples Nacional, somou 83 novas firmas abertas entre 1º de janeiro a 15 de maio. Quem faz a opção pela ME já surge com uma estrutura mais robusta do que o MEI. O limite do faturamento bruto anual da Microempresa – ME é de R$ 900 mil, portanto o equivalente a uma média mensal de R$ 75 mil. É necessário um contador para orientar e realizar a abertura da firma, cálculos de pagamento de funcionários e valores dos impostos.

Por fim, as tributáveis, que reúne empresas de diversos portes, alcançaram 52 novos empreendimentos em Itapetininga. Para os negócios com limite de faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, o modelo tributário é Empresa de Pequeno Porte (EPP). Da mesma forma que a ME, o titular de uma Empresa de Pequeno Porte deve formalizar o negócio em uma Junta Comercial, optando por um dos regimes tributários (Simples Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido). Já aquelas com faturamento acima de R$ 4,8 milhões, a opção é a Empresa Normal. 

Serviços destaque

Praticamente, de cada duas empresas abertas, uma está relacionada ao setor de Serviços em geral. Entre 1ª de janeiro até 15 de maio, foram 184 firmas nesta área. A Construção Civil registrou 94 novos negócios e está tecnicamente empatada com o Comércio em Geral, somou 92 empreendimentos. A produção e venda de alimentos ocupa o quarto lugar com 55 estabelecimentos formais. “Isso mostra que nossa economia é diversificada e que nossos empreendedores trabalham em diversos ramos”, informou a chefe do Executivo.

Abertura de empresas de janeiro a maio de 2019

➡JANEIRO
84 MEI
15 ME / EPP
04 Tributáveis (portes diversos)
TOTAL 103 EMPRESAS

➡ FEVEREIRO
73 MEI
25 ME / EPP
16 Tributáveis
TOTAL 114 EMPRESAS

➡ MARÇO
51 MEI
19 ME / EPP
16 Tributáveis
TOTAL 86 EMPRESAS

➡ABRIL
54 MEI
17 ME / EPP
14 Tributáveis
TOTAL 85 EMPRESAS

➡MAIO (1 a 15)
28 MEI
7 ME / EPP
2 Tributáveis
 TOTAL 37 EMPRESAS