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FSS
O inverno chegou. Nesta estação as pessoas procuram mais aconchego e calor. Não tem como pensar em calor sem lembrar de roupas de lãs, toucas, cachecol. Este período também é uma boa fonte de lucro para quem trabalha com tricô, confeccionando peças para aquecer o frio.
O Fundo Social de Solidariedade de Itapetininga oferece oportunidade para quem deseja se profissionalizar nesta área. O curso de tricô, crochê e tear capacita pessoas para confeccionar peças e aumentar a renda.
A professora de Tricõ, Crochê e Tear do Fundo Social de Itapetininga, Olga Mazzalai, conta que desde os 12 anos as agulhas, linhas e lãs a ajudam na renda. “Aprendi a fazer tricô com a minha avó e mesmo criança já ganhava um dinheirinho, fazendo cachecóis e turbantes”, especialmente no inverno, conta Olga.
Ela conta que nunca fez cursos, aprendeu tudo na prática, fazendo. Depois que aprendeu o básico, foi evoluindo, fazendo blusas e casacos. A clientela foi chegando. “Vendia em lojas, como sacoleira e minha filha também ajudava. Foi um importante complemento na minha renda”.
Olga dá aula no Fundo Social há nove anos. As alunas aprendem o básico, desde o começo. É o caso de Rita de Cássia Santana. Ela entrou sem saber nada e procurou o curso para se distrair, mas também visualizando uma oportunidade de ganhar algum dinheiro.
“Já vendi capa de galão e até cortina. Foi muito bom receber o dinheiro do meu trabalho, porque percebemos que as pessoas dão valor ao que fazemos”, conta Rita de Cássia, que trabalha com vans, mas complementa a renda vendendo o que aprende no curso.
De acordo com a professora, qualquer pessoa pode aprender a fazer tricô e crochê. “Basta ter força de vontade e acompanhar as tendências da moda, em revistas e na internet, para estar sempre atualizado”, finaliza Olga.