A chefe do Executivo explicou nesta segunda-feira, dia 13, que a definição do local para erguer o Hospital de Campanha, em frente ao Hospital “Dr. Léo Orsi Bernardes”, em Itapetininga para atender aos casos do Covid-19 segue, estritamente, orientações técnicas de médicos e especialistas.

O novo anexo construído à rua Padre Albuquerque irá utilizar toda a estrutura já existente do Hospital Municipal Dr. Léo Orsi Bernardes como equipe médica e de apoio, ala de nutrição, laboratório, medicamentos, equipamentos para exames, principalmente tomografia, além de lavanderia e esterilização. Também está em andamento a aquisição de respiradores e ampliação da UTI.

De acordo com a chefe do Executivo, o custo do Hospital é de R$ 190 mil mensais e será custeado pelo governo estadual. “A Secretaria Estadual de Saúde enviou os recursos para a manutenção desta nova unidade para atender os casos do novo Coronavírus”, explicou. “Não é uma tenda. Haverá dois túneis isolados. De um lado, a passagem direta dos pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 e a outra passagem, para os leitos. Não haverá contato”, reforçou o secretário de saúde.

O Hospital de Campanha conta, em sua estrutura, como ar-condicionado, geradores, rede hidráulica, elétrica, portas de vidro antipânico, consultórios, todas as instalações são desinfetáveis. O piso elevado. Isso permite a limpeza constante deste local e evita qualquer problema futuro com as chuvas que possam ocorrer.  A instalação de um Hospital de Campanha tem como característica a capacidade de manobra para atender uma sobrecarga de pacientes. Médicos e enfermeiros ficam próximos.

Com o Hospital de Campanha, de 550 metros quadrados, serão oferecidos mais leitos, recepção, banheiros, triagem e duas interligações diretas com o Hospital Municipal. A chefe do Executivo informou que já solicitou mais 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ao governo estadual. 

O Dr. Márcio Gimenez, médico diretor técnico do Hospital Municipal, explicou que foi criado um fluxo exclusivo para Doenças Respiratórias. Hoje, já está definido um fluxo separado na recepção para as Síndromes Respiratórias. É feita a triagem, com emergência e ala de internação com isolamento. A preocupação dos técnicos da saúde é que, como o crescimento dos números e taxas de contágio da Covid-19, a estrutura do Hospital Municipal tem que crescer para dar conta de todos os casos.

“O novo anexo surge da necessidade do desafio que estamos vivendo”, disse o diretor técnico.  A instalação em frente ao Hospital servirá como extensão para equipe médica e de apoio, ala de nutrição, laboratório, medicamentos, equipamentos para exames, principalmente tomografia, além de lavanderia e esterilização. “É muito melhor estar próximo, do que levar de um local para outro o paciente que muitas vezes está debilitado”, explicou o médico.

A administradora do Hospital, Artemizia Bertolazzi, afirmou que está em andamento a aquisição de respiradores e a ampliação da UTI.  A instalação do anexo em frente, traz vantagens, pois irá otimizar toda a estrutura do Hospital Municipal.

Policlínica

A construção do Hospital de Campanha é a segunda medida da gestão municipal para ampliar o número de leitos para atendimento de pacientes com o novo coronavírus. A primeira iniciativa foi a abertura da Policlínica no Central Parque 4L. Conforme a chefe do Executivo, a nova unidade começará a funcionar nesta terça-feira, dia 14. Com capacidade instalada de 23 leitos atenderá principalmente os casos de baixa e média complexidade de Covid-19. “Todas essas medidas são para garantir a vida dos nossos moradores. Mesmo assim peço que todos respeitem o isolamento social e, em casos excepcionais, como ir a farmácias e supermercados utilizem máscaras”, finalizou a chefe do Executivo.