“Toda grande caminhada, começa com um simples passo”. A frase, dita por Buda há muitos anos, mostra a importância de como pequenos atos podem ajudar as pessoas. E é justamente este o espírito da Caminhada “Passos que Salvam”, coordenada pelo Hospital de Câncer de Barretos, que acontece simultaneamente em centenas de cidades do Brasil. O projeto tem o objetivo de esclarecer, conscientizar e despertar a atenção das pessoas para os primeiros sinais e sintomas do câncer infantojuvenil e há vários anos tem contado com a participação de diversos segmentos da sociedade e de grandes nomes do cenário artístico nacional.

Itapetininga, que atualmente tem aproximadamente 30 pacientes atendidos pelo Hospital de Amor em Barretos, soma sua participação às demais cidades engajadas no projeto e realiza no dia 24 de novembro, às 9 horas, a Caminhada “Passos que Salvam”. A concentração e saída para caminhada será à Praça Siqueira Campos, em frente ao Hospital “Dr. Léo Orsi Bernardes” e percorrerá as principais ruas centrais do município.

A data escolhida é um domingo, o mais próximo do dia 23 de novembro, que é o “Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil”.

De acordo com os organizadores do evento, para participar basta adquirir o kit oficial com camiseta, mochila e boné. Toda a renda com a venda dos kits será revertida ao tratamento das crianças com câncer.

A Prefeitura de Itapetininga, que recentemente entregou a Casa de Apoio ao Cidadão Itapetiningano com Câncer, em Barretos, e sensibilizada pela importância do evento, mobilizou diversas secretarias para o apoio à caminhada como secretaria de Saúde, de Trânsito, Segurança Pública e de Comunicação, além do trabalho conjunto realizado junto a sociedade civil e com a organização da ação.

Para mais detalhes sobre a ação e aquisição dos kits, a organização da caminhada disponibiliza os seguintes contatos: (15) 3511-5903 / (15) 99717-6303 (em Itapetininga) e (17) 3321-0359 (em Barretos).

Câncer Infantojuvenil

De acordo com o Hospital de Amor, muitas crianças e adolescentes chegam à instituição com a doença em estágio avançado. Isso pode acontecer devido à desinformação dos pais, o medo do diagnóstico e a desinformação dos médicos. Muitas vezes, o câncer infantojuvenil pode ser confundido com sintomas de enfermidades comuns na infância e adolescência, como dores de crescimento.

O sucesso do tratamento depende da habilidade em detectar a doença. O índice de cura alcançado atualmente no Brasil é de somente 55%, pouco se comparado aos níveis dos Estados Unidos, que chegam a 95%.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 12 mil crianças e adolescentes são diagnosticadas com câncer anualmente no Brasil, o que representa uma média de 32 casos por dia e é considerada a primeira causa de morte por doença na população infantojuvenil.