“De Itapetininga para o Mundial de Damas na Polônia. Sem dúvida é uma bagagem que levarei para vida”, destaca o atleta Adryan Soares

Olhando atentamente as peças de damas, Adryan Gabriel Soares, de 18 anos, calcula cada jogada. O jovem de Itapetininga treina na Sala de Damas e Xadrez na Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude que fica no Ginásio Municipal “Ayrton Senna da Silva” e se prepara para participar da IV Etapa do Campeonato Paulista de Damas que vai ser realizada em setembro, em Botucatu.

“É um esporte e não um jogo em si. É necessário ter o conhecimento da teoria e da prática, raciocínio lógico, mapear e jogar até achar a melhor chance”, enfatizou Adryan, que começou a praticar a modalidade há quatro anos.

Para o professor Marcos Ellerson Azevedo da Silva, o desempenho do Adryan e dos outros alunos é de qualidade. “O Adryan é um jovem muito bem preparado. Ele trabalha o raciocínio e segue em frente. A cada dia ele melhora cada vez mais. É um grande talento que temos em nossa cidade”, destacou o professor.

Adryan Soares representou Itapetininga no Mundial na Polônia em 2023. Foi a primeira viagem internacional do jovem. Foram mais de 200 atletas de 25 países e Adryan foi classificado. Ficou na 13ª colocação mundial.

“Foram 12 dias de viagem de muito conhecimento, de muita aprendizagem, de muitas descobertas, não somente na cultura, alimentação e, sim também, no convívio com atletas de muitos países que nem imaginava. Foi a competição mais difícil que já participei até o momento. Estar em um dos melhores torneios da competição mundial é sem dúvida, gratificante. Levarei para a vida”, disse Adryan.

Adryan estuda na Escola Estadual “Fernando Prestes”, no centro de Itapetininga e da casa, só ele mesmo que treina Damas. “Esporte físico não é para mim. Não tenho habilidade”, disse sorrindo.

O professor Marcos Ellerson explicou que a participação no Mundial da Polônia foi de grande importância, não só em participar da modalidade, como para a vida. “É uma experiência impagável. Nessa viagem internacional, conhecemos outros lugares também. Passamos por Londres, Hamburgo, Berlim e Police, na Polônia. É sem dúvida, um aprendizado muito grande”, completou o professor.