Itapetininga recebe mais uma edição do Circuito Sesc de Artes

Cultura - Segunda-feira, 30 de Outubro de 2023


Itapetininga recebe mais uma edição do Circuito Sesc de Artes

 

Iniciando as comemorações do aniversário da cidade, Itapetininga é uma das 123 cidades do Estado a receber o Circuito Sesc de Artes. O evento será no próximo dia 4, sábado, das 15h às 19h, no Ginásio Municipal de Esportes “Ayrton Senna da Silva”, na vila Barth.

 


A entrada é gratuita e quem prestigiar irá ver manifestações artísticas e culturais de diversos gêneros, como grafismos indígenas, atividades interativas de cinema, duas apresentações circenses, um espetáculo de dança e contação de história.

 


Sobre o Circuito Sesc de Artes


Com uma extensa programação nas áreas de música, dança, circo, teatro, cinema, literatura, artes visuais e tecnologias, o Circuito Sesc de Artes chega a 2023 levando uma programação gratuita com espetáculos, intervenções, mediações de leitura e oficinas, às praças, ruas e parques de 123 cidades do estado de São Paulo. Realizado pelo Sesc São Paulo em parceria com prefeituras municipais e sindicatos do comércio, serviços e turismo locais, o evento reúne 75 trabalhos artísticos distribuídos em seis finais de semana entre os dias 21 de outubro e 26 de novembro. A programação é gratuita e aberta para todos os públicos e idades.

 


Fruto de uma curadoria coletiva, feita com as unidades do Sesc no estado, a escolha das atrações mostrou um olhar atento para a diversidade e a representatividade. Os artistas representam algumas das regiões do estado que acolhem as apresentações, cada uma com um roteiro de espetáculos. Nesta edição, o Circuito Sesc de Artes conta com a participação de mais de 400 artistas.

 

Realizado desde 2008, o Circuito Sesc de Artes, ao concentrar todas as atividades em espaços públicos, como praças e parques, que são pontos de referência em cada município, convida a população a desfrutar de uma programação diferente e vivenciar experiências únicas.

 

 

Atrações do Circuito Sesc de Artes:


Grafismos indígenas, do Centro de Convivência Indígena (SP). Formado por estudantes indígenas da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) em Sorocaba, o Centro de Convivência Indígena (CCI) promove uma vivência sobre a representatividade e os significados dos grafismos utilizados pelos povos Tukano, Kambeba, Sataré Mawé e Wauja. Símbolos que invocam proteção ou resistência, por exemplo, utilizados em cerimônias ou manifestações, são aplicados sobre a pele do rosto ou dos braços com tinta natural de urucum.

 

Dentro da linguagem de CINEMA, acontece o Cine Película, do Cine 16 (SP). Da descoberta da câmara escura às máquinas de projetar filmes, a vivência conduz os participantes pela história dos aparelhos que levaram ao surgimento do cinema. Na atividade, o público é convidado a manipular brinquedos ópticos como o taumatrópio, o flipbook e o zootrópio, invenções do século XIX que permitiam obter efeitos de imagens em movimento. A última parada apresenta as câmeras e películas cinematográficas, além de um projetor elétrico em funcionamento.

 

A programação CIRCENSE traz duas atividades. O espetáculo Móbile, da Cia. Circo Delírio (SP), que comemora os 20 anos da Cia. Circo Delírio. Em cena, transformações constantes levam a circunstâncias que mesclam as linguagens do circo contemporâneo, a comicidade e o teatro físico. Inspiradas pelo tema da mobilidade humana, as situações têm o cinema mudo como referência estética e mostram que, em um mundo balizado por fronteiras, romper barreiras, ampliar horizontes e conquistar espaços é um grande desafio. Já a oficina Parque do Circo, da Cia. Circo Delírio (SP), é destinada a crianças, jovens e adultos. O Parque do Circo é um espaço itinerante recreativo que propõe brincadeiras baseadas em diferentes técnicas circenses. Com a ajuda dos monitores, os participantes percorrem um circuito com diversas atividades temáticas – como malabares, pontaria, equilíbrio e jogos coletivos – em dinâmicas que desafiam tanto o corpo quanto a mente.

 

Dentro da linguagem de DANÇA, acontece o espetáculo Cordas do Coração, do Ballet Stagium (SP). Fundada por Décio Otero e Marika Gidali em 1971, uma das mais tradicionais companhias de dança de São Paulo, apresenta um espetáculo que investiga e homenageia as raízes brasileiras sem se ater a rótulos ou modismos. A partir da metáfora do coração como um instrumento de cordas, a trilha sonora combina temas de Johann Sebastian Bach e música caipira, com canções como "Tristeza do Jeca", de Angelino de Oliveira, e "Viola quebrada", de Mário de Andrade.


 
Já em LITERATURA, Leituras de Lá e de Cá, da Cia. Oya ô (SP), apresenta as artistas e contadoras de histórias Denise Aires, Ana Moraes e Karen Santos, de Osasco. A proposta é promover uma mediação de leitura que busca aproximar crianças, jovens, adultos e idosos da diversidade presente nas culturas africana, afro-brasileira e diaspórica. Dentre os cerca de 50 livros no acervo do grupo, todas as narrativas escolhidas – como "Amoras" (Emicida e Aldo Fabrini), "De onde veio Odé?" (Nini Kemba Náyò e Edson Edblacc) e "Ombela: a origem das chuvas" (Ondjaki) – têm protagonistas negros.


 
E por fim, dentro da programação de MÚSICA, teremos DJ Meu Caro Vinho (Ivisson Cardoso, BA). Baiano de Salvador, o DJ, crítico musical e pesquisador Ivisson Cardoso adota o apelido de Meu Caro Vinho para discotecar. Sua seleção inclui clássicos da música preta mundial dos anos 1980 e 1990, boogies menos conhecidos da década de 1970 e canções dançantes que são marca registrada de seu estado. Além de atuar na capital paulista, onde mora, e em cidades como Araçatuba e Londrina, já mostrou seu som em rádios de Jundiaí e Franco da Rocha, no interior de São Paulo.



 

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