Está chegando mais um evento esportivo em Itapetininga e cidades do Brasil. É o Festival Paralímpico Loterias Caixa. A segunda edição será realizada no dia 20 de setembro, em alusão ao Dia Nacional da Pessoa com Deficiência (21/09) e ao Dia do Atleta Paralímpico (22/09).

As atividades serão no Ginásio Poliesportivo do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE) – Estação Cidadania, que fica à rua Alex Amadeu Belinato, s/n (atrás do SESI), na Vila Hungria, das 08h às 12h.

O festival oferece a crianças e adolescentes com e sem deficiência a oportunidade de vivenciar, de forma lúdica e recreativa, modalidades paralímpicas adaptadas, como atletismo, futebol para 5 (futebol de cegos) e voleibol sentado, entre outras atividades.

Os participantes terão a oportunidade de vivenciar inúmeras modalidades, que possibilitam a participação de todos, de maneira inclusiva, trazendo muito aprendizado e promoção de saúde, por meio da prática esportiva.

Itapetininga vem se destacando no esporte paralímpico, onde muitos atletas da escola paralímpica são destaques nos eventos regionais e nacionais mostrando a força e superação.

A Escola de Educação Paralímpica de Itapetininga conta com uma equipe de 55 atletas tem o apoio da prefeitura, por meio da Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude e da Subsecretaria Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

As cinco unidades do Parada Jovem de Itapetininga, Apae (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Ceprevi (Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual de Itapetininga) e Deisa (Departamento de Educação Inclusiva e Suporte a Aprendizagem) também foram convidadas a participar do Festival, que é aberto ao público.

O diretor de Desenvolvimento Esportivo do Comitê Paralímpico Brasileiro, Ramon Pereira, explicou sobre o elo do evento com a promoção do paradesporto. “O Festival Paralímpico Loterias Caxias é o primeiro degrau de uma escada de infinitos degraus, porque ele vai provocar a criança à prática esportiva. Quando passa o Festival, e ela tem essa manhã maravilhosa de lazer, a primeira coisa que a gente imagina que ela faça é chegar para um familiar: ‘Pai, mãe, eu quero fazer mais. Onde é que tem um centro de referência, uma associação ou um clube para eu participar?’ Então a nossa intenção é dar essa sacudidela na criança que, muitas vezes está isolada na sua casa ou na sua escola e mostrar para ela que ela pode praticar esporte. Com um pouquinho de adaptação, todos podem praticar”, disse.