Partiu nesta segunda-feira (13), a 2ª remessa de donativos arrecadados pelo Fundo Social de Solidariedade com as doações feitas pela população na Campanha “SOS Rio Grande do Sul” com destino às famílias afetadas pelas chuvas em Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul.

Aproximadamente 120 toneladas em donativos arrecadados desde a última quinta-feira (09) como água potável, produtos de limpeza e de higiene pessoal, alimentos, roupas, brinquedos e muitos outros itens foram carregados em três carretas.

Para isso, novamente, mais de 200 voluntários não mediram esforços para carregar os veículos, em uma enorme força-tarefa que contou com a participação de colaboradores do Fundo Social, alunos da Guarda Civil Municipal (GCM) e do Programa Guarda Aprendiz, além de cidadãos que, solidários à dor dos gaúchos, disponibilizaram seu tempo para ajudar voluntariamente.

A Campanha “SOS Rio Grande do Sul” contou, mais uma vez, com adesão maciça da população itapetiningana e da região, de voluntários, empresários, grupos religiosos, associações e entidades entre muitos outros.

80 toneladas entregues a Novo Hamburgo

Após uma jornada de 22 horas de viagem e atravessarem três Estados, chegaram na manhã da última sexta-feira (10), as duas carretas que partiram de Itapetininga no dia 08 com destino a Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, levando aproximadamente 80 toneladas em donativos às vítimas das fortes chuvas que castigaram o município gaúcho.

Nos mais de 1.100 km que separavam Itapetininga de Novo Hamburgo, os voluntários que conduziam os veículos enfrentaram desafios como chuvas acentuadas a partir do estado de Santa Catarina, causadas por nova frente fria na região, o que redobrou a atenção dos motoristas com relação ao transporte da carga de doações, e o tráfego intenso, com vários trechos de lentidão, devido ao excesso de veículos em diversas rodovias.

Na chegada a Novo Hamburgo, o comboio foi recepcionado pela prefeita do município, que aguardava ansiosa juntamente com dezenas de colaboradores em um dos Pavilhões da Fenac – Centro de Eventos e Negócios, local onde, imediatamente, os caminhões começaram a ser descarregados e que também está sendo utilizado como abrigamento a 2.800 pessoas que tiveram suas casas invadidas pela enchente.