No mês de abril o Centro de Pesquisa e Reabilitação Visual de Itapetininga – CEPREVI -comemora 10 anos de fundação, realizando um trabalho modelo de inserção de deficientes visuais na sociedade. Ao longo desses 10 anos, centenas de pessoas foram atendidas em diversos serviços que são prestados. Segundo o Coordenador Geral do CEPREVI Sidney Matos, a instituição visa à habilitação e reabilitação global da pessoa com necessidades especiais visuais, “Apresentamos como atividades diárias Intervenção Precoce (bebês de 0 a 6 anos), Alfabetização (Sistema Braille/Ampliação), Soroban, Orientação e Mobilidade, Informática Adaptada, Atividade de Vida Diária e Atividade de Vida Prática, Orientação e Acompanhamento Escolar, Informática Adaptada; Arte – Educação – Argila/Musicalização, Inclusão no Mercado de Trabalho, Oficina de Mães, Grupo de Apoio Psicológico aos Familiares visando inclusive à geração de renda, Educação Física Adaptada Goalball/Natação, Psicomotricidade, Atendimentos Individuais e Grupais com Psicólogo e Assistente Social aos deficientes bem como a seus familiares”, salientou Matos.
Atualmente é realizado o atendimento a 72 beneficiários: 57 do município de Itapetininga e 15 de municípios vizinhos - Alambarí (04), São Miguel Arcanjo (05), Guareí (01), Tatuí (01), Paranapanema (02), Capão Bonito (02); e 06 em processo de avaliação. O quadro de funcionários consta com 06 profissionais contratados: 01 Coordenador/professor especialista em deficiência visual, 01 psicóloga, 01 terapeuta Ocupacional, 01 Assistente Social, 02 professores de Educação Física Adaptada, 01 professora de música, 01 instrutor de Informática Adaptada; além desses profissionais temos: 02 estagiários de Serviço Social, 02 estagiários de Terapia Ocupacional, 01 estagiário de administrativo, 01 voluntário de economista.
A Terapeuta Ocupacional Patrícia Mendes Henrique salienta a importância desse trabalho “Considero o trabalho realizado pelo Ceprevi como uma forma de geração de um diferencial na vida dos beneficiários, partindo do princípio de que cada qual é visto na sua individualidade, dentro do seu contexto de vida, recebendo um atendimento personalizado, direcionado a suas dificuldades nas variadas esferas, e não somente no sentido único da reabilitação”. A inserção dos pacientes na sociedade é a prioridade desse trabalho tão bonito. Ainda segundo a Terapeuta Patrícia Mendes Henrique esse processo é trabalhoso, mas fundamental para a vida de cada um, “O processo de inclusão social se dá mediante as variadas oficinas que realizamos. A mesma se inicia já no trabalho da intervenção precoce, onde buscamos estimular habilidades básicas necessárias para os diversos contextos de vida, o que reflete significativamente no processo posterior de inclusão escolar”, afirmou.
Para quem quiser conhecer mais o trabalho realizado pelo Ceprevi pode acessar o site www.ceprevi.org.br, ou visitar o local que fica na Rua Sulpízio Colombo,30 – Jd. Colombo. Para quem quiser entrar em contato, o telefone é 3272-5260, o e-mail é ceprevi@terra.com.br.
