O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Itinerante atendeu 517 pessoas em visitas na área rural.A iniciativa pretende incorporar os cidadãos de baixa renda ao Cadastro Único para que recebam os benefícios sociais como, Bolsa Família, Tarifa Social de Energia Elétrica, Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros serviços. Os novos cadastros são de agricultores rurais que trabalham por safra e, que, parte do ano vivem sem renda salarial.
Foram percorridos seis distritos: Rechã foram registrados 79 atendimentos; Varginha, 64; Conceição, 37; Morro do Alto,19; Gramadinho, 44; Tupy,62; além do bairro do Turvo dos Rodrigues, 12. Outros 200 atendimentos foram realizados com orientações. De acordo com os técnicos da Promoção Social, o Bolsa Família é concedido para aquelas pessoas que vivem em situação de extrema pobreza, e que é porta de entrada para outros programas. A cada 15 dias, a equipe estará no Rechã e Tupy e mensalmente na Varginha, Bom Retiro, Gramadinho, Morro do Alto, Conceição e Turvo dos Rodrigues.
De acordo com a psicóloga da Secretaria de Promoção Social, a maior parte das pessoas possuem dúvidas sobre os critérios do Bolsa Família. Muitos acham que se tiver só adulto na família, não tem direito ao benefício”, contou a psicóloga. Ela esclarece que se a família possui apenas adultos, a renda de cada um não pode ultrapassar R$ 89. Já para as famílias que possuem crianças ou adolescentes, a renda máxima está limitada R$ 178 para ter acesso ao benefício.
“Os moradores não sabem como funciona e esclarecemos tudo. Para aquelas pessoas que trabalham por safra, ajudamos a calcular qual seria a renda mensal, já que muitos recebem por caixa da safra recolhida”, disse. Ela explicou que é feito o cadastro manual das famílias que se encaixam nos critérios, com a apresentação dos seguintes documentos: Carteira de Trabalho ou Contrato de Trabalho; RG; CPF; Título de Eleitor; e Comprovante de Endereço. Depois todas as informações são registradas no programa do Cadastro Único, do Ministério da Cidadania.
BPC – idosos e deficientes
Para aquelas famílias que possuem integrantes acima de 65 anos ou deficientes, o governo federal paga o BPC (Benefício de Prestação Continuada). São idosos que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção, nem de tê-la provida por sua família. Para a pessoa com deficiência: qualquer idade – pessoas que apresentam impedimentos de longo prazo (mínimo de 2 anos) de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Para ter acesso, a renda familiar não pode superar ¼ do salário mínimo por pessoa.
Visitas domiciliares
Além do cadastro, a equipe da Promoção Social também realiza visitas domiciliares para a concessão de alimentos, para explicar individualmente sobre a falta escolar, vacinação entre outros temas. “Nós explicamos sobre a importância da frequência escolar e também verificamos a situação das famílias”, aponta a técnica. Também são realizadas Oficinas para esclarecer sobre os programas sociais em vigor.
Todos os meses
A equipe da Promoção Social estará quinzenalmente nos distritos do Tupy e do Rechã, onde há maior procura dos serviços prestados e mensalmente nos demais distritos. A proximidade física com a população tem permitido a criação de vínculos com as famílias atendidas, facilitando a oferta do serviço.
Locais onde o CRAS está presente:
Em frente aos locais: USF Rechã, EMEIF Profª Esther Barsanti (Tupy), USF Morro do Alto, EMEF Joaquina Maria Antunes Proença (Turvo dos Rodrigues), USF Varginha, USF Retiro, USF Gramadinho e USF Conceição.
